domingo, 14 de setembro de 2008

Groenlandia

"Essa situação agora mudou significativamente, com a perda total anual de gelo igualando-se a quase seis anos de fluxo médio de água do rio Colorado (sul dos EUA)", afirmou.
Luthcke e sua equipe relataram suas conclusões na Science Express, que antecipa o conteúdo da edição da revista "Science".
A perda de gelo nesse estudo é menos de metade do que concluiu outra pesquisa recente, segundo a nota da Nasa, mas ainda assim demonstra que a Groenlândia está perdendo 20% mais massa do que recebe em novas nevascas a cada ano.
A camada de gelo da Groenlândia é considerada um indicador das consequências do aquecimento global, e por isso preocupa mesmo que seja em nível inferior ao imaginado.
"Esta é uma mudança muito grande em um período muito curto; Na década de 1990, a camada de gelo estava crescendo no interior e encolhendo significativamente nas bordas, que é o que os modelos climáticos previam como resultado do aquecimento globa", disse Jay Zwally, co-autor do estudo.

Zwually acrescentou que agora o processo de perda de massa está claramente começando a dominar o crescimento do interior. "E ainda estamos apenas nos estágios preliminares do aquecimento climático previsto para este século", observou.

Noruega

Este é mais um postal que ganhei numa lotaria, desta vez a "Borgund Stave Church lottery" organizada pelo Joey "Coveralls".
As igrejas "staves" são igrejas medievais construídas em madeira. Durante o período medieval terão sido construídas na Noruega, centenas de igrejas de madeira mas até aos nossos dias só chegaram menos de 30, entre elas a de Borgund.
A Noruega é o único país do Norte da Europa com igrejas construídas em madeira, ainda intactas, do período medieval. A igreja stave de Urnes é única pelo fato de se encontrar na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. A igreja de madeira em Heddal é a maior, embora a igreja de Borgund seja provavelmente aquela que é mais visitada e fotografada.

Malta




A República de Malta é um pequeno país europeu, composto por um arquipélago de cinco ilhas muito próximas, situadas a 93 km ao sul da ilha da Sicília, a sudoeste da Itália, e a 290 km ao norte da Líbia, na África. O arquipélago maltês está encravado no centro do Mediterrâneo. As terras mais próximas são todas sicilianas / italianas: a grande ilha da Sicília a norte, as ilhas Pelágias a oeste e a ilha de Pantelleria a noroeste. Sua capital - situada na ilha de Malta - é La Valetta. As cinco ilhas do arquipélago maltês são: Malta, Gozo, Comino e duas ilhotas desabitadas Cominotto e Filfla, as quais, no total, têm superfície de 316 km² e abrigam uma população estimada em 400 214 habitantes (agosto 2006).
Malta passou a fazer parte da
UE a partir de 2004.
Índice[
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1 História
2 Política
3 Subdivisões
4 Geografia
5 Economia
6 Demografia
7 Cultura
8 Malteses famosos
9 Veja também
10 Ligações externas
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[editar] História
Ver artigo principal: História de Malta

Templo neolítico de Mnajdra.
Malta está habitada desde cerca de
5200 a.C., durante o Neolítico. Os primeiros achados arqueológicos datam aproximadamente de 3800 a.C. Existiu nas ilhas uma civilização pré-histórica significativa antes da chegada dos fenícios, que batizaram a ilha principal Malat, o que significa refúgio seguro. Os agricultores neolíticos viveram sobretudo em cavernas e produziram uma cerâmica similar à encontrada na Sicília. Entre 2400 e 2000 a.C., desenvolveu-se um elaborado culto aos mortos, possivelmente influenciado pelas culturas das ilhas Cíclades e de Micenas (idade do bronze). Essa cultura foi destruída por uma invasão, provavelmente vinda do sul da Itália.
Por volta do ano
1000 a.C., as ilhas eram uma colônia fenícia. Em 736 a.C., foram ocupadas pelos gregos e posteriormente passaram a ser domínio dos cartagineses (400 a.C.) e depois dos romanos (218 a.C.), quando recebeu o nome Melita. Segundo o livro dos Atos dos Apóstolos, no ano 60 da era cristã, São Paulo naufragou e chegou à costa maltesa, onde promoveu a conversão de seus habitantes. A partir desta data, os malteses aderiram ao Cristianismo e permanecem-lhe fiéis até hoje.
Com a divisão do
Império Romano em 395 d.C., a zona leste da ilha foi cedida ao domínio de Constantinopla (Império do Oriente). O Império Bizantino controlou-a até 870, quando foi conquistada pelos árabes muçulmanos, que influenciaram seu idioma e cultura. Após a conquista árabe, Malta foi convertida ao islamismo. A influência árabe pode ser encontrada na moderna língua maltesa, uma língua fortemente romanizada que originalmente deriva do árabe vernacular.
Em
1090, o conde Rogério (ou Roger) da Sicília conquistou Malta e submeteu-a às suas leis até ao século XVI. Foi nesta época que foi criada a nobreza maltesa. Esta ainda permanece hoje em dia, e há 32 títulos que ainda são usados, sendo o mais antigo: Barões de Djar il Bniet e Buqana. Após a conquista pelos normandos da Sicília, Malta voltou a ser cristã. Depois de ser anexada ao reino da Sicília, Malta foi recuperada por forças muçulmanas. Em 1245, Federico II de Hohenstaufen expulsou os árabes e em 1266 as ilhas, junto com a Sicília, passaram ao domínio de Carlos I de Anjou, que as cedeu em 1283 a Pedro III de Aragão.
Caindo em mãos dos reinos espanhóis de
Aragão e Castela, foi submetida então à Espanha. Em 1518, sob o império de Carlos V, foi concedida aos cavaleiros de Rodes.
Em
1530, as ilhas foram cedidas pela Espanha à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém - uma ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica -, que tinham sido expulsos de Rodes pelo Império Otomano. Esta ordem monástica militante, hoje conhecida como "Ordem de Malta", foi sitiada pelos turcos otomanos em 1565, após o que acrescentaram as fortificações, especialmente na nova cidade de Valetta. Os Cavaleiros de São João de Jerusalém governaram as ilhas até o século XIX.
Em
1798, Napoleão Bonaparte invadiu e tomou Malta, e a Grã-Bretanha aí se instalou desde 1800, quando o comandante francês, o general Claude-Henri Belgrand de Vaubois, se rendeu. Os britânicos instalaram uma base estratégica na região que teve importância vital durante a Segunda Guerra Mundial. O país foi apresentado por vários líderes malteses a Sir Alexander Ball.
Em
1814, como parte do Tratado de Paris, Malta tornou-se oficialmente parte do Império Britânico como colônia e passou a ser usada como porto de escala e quartel-geral da frota até meados da década de 1930. Malta desempenhou um papel importante durante a Segunda Guerra Mundial devido à sua proximidade às linhas de navegação do Eixo e a coragem do seu povo, que resistiu ao assédio de alemães e italianos, levou à atribuição da George Cross, que hoje pode ser vista na bandeira do país.
O
arquipélago passou a ser autonomamente governado em 1947. Em 1955 Dom Mintoff (Dominic Mintoff), líder do Partido Trabalhista de Malta (PTM), tornou-se no primeiro-ministro. Em 1956 o PTM propôs uma nova integração no Reino Unido, proposta que viria a ser aceite em referendo, mas com a oposição do Partido Conservador, liderado por Giorgio Borg Olivier. Em 1959 revogaram a autonomia, mas voltaram a restaurá-la em 1962. Em 21 de Setembro de 1964, Malta se tornou totalmente independente e se converteu em membro das Nações Unidas. A altura, aderiu à Commonwealth e celebrou uma aliança com o Reino Unido de ajuda económica e militar. Segundo a constituição de 1964, Malta manteve como soberano a rainha Elizabeth II, e um governador-geral exercia autoridade executiva em seu nome.
De
1964 a 1971 Malta foi governada pelo Partido Nacionalista. Adotou, em 13 de Dezembro de 1974, o regime republicano dentro da Commonwealth, com o Presidente como chefe de estado.
Embora Malta seja inteiramente independente desde
1964, os serviços britânicos permaneceram no país e mantiveram um controle total sobre os portos, aeroporto, correios, rádio e televisão. Em 1979, Malta rompeu a aliança com o Reino Unido e os britânicos evacuaram sua base militar, pondo fim a 179 anos de presença na ilha. Isso aconteceu depois de o governo britânico se ter recusado a pagar uma renda mais elevada, o que era pretendido pelo governo maltês do tempo (trabalhista), para permitir que as forças britânicas permanecessem no país. O primeiro-ministro era, então, Dominic Mintoff. Malta ficou nesse momento livre de bases militares estrangeiras pela primeira vez na história. Este acontecimento é hoje celebrado como o Dia da Liberdade.
Em
1976, o Partido Trabalhista regressou ao Poder, mas com uma maioria reduzida. Desenvolveu uma política de amizade com a China e com a Líbia. A década de 1970 caracterizou-se pelo enfraquecimento das relações com o Ocidente e pela aproximação com os regimes comunistas. Em 1984 Mintoff retirou-se e foi substituído por Mifsud Bonnici, novo líder do seu partido. A política de aproximação com os regimes comunistas sofreu mudança substancial em 1985, com o estabelecimento de um acordo com a Comunidade Econômica Européia.
Em
1987, o Partido Nacionalista, mais voltado para o Ocidente e com uma política de aproximação à União Europeia, venceu as eleições para a Câmara de Representantes, pondo fim a 16 anos de domínio do Partido Trabalhista. Edward Fenech Adami foi eleito primeiro-ministro. Em Dezembro de 1989, Malta foi o local escolhido para um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, George Bush, e o presidente da ex-União Soviética, Mikhail Gorbachev. Em Outubro de 1990, o país solicitou formalmente a adesão à União Europeia. Nas eleições de 1992, os nacionalistas derrotaram novamente seus opositores. A política governamental continuou a ser de liberalização, e foram realizadas diversas reformas de ordem económica, com vistas a tornar o país um membro da União Europeia. O arquipélago está incluída no grupo de 10 países que no dia 1 de Maio de 2004 integraram formalmente a União Europeia.

[editar] Política
Ver artigo principal: Política de Malta

[editar] Subdivisões

Conselhos de Malta
Ver artigo principal: Conselhos locais de Malta
Malta está subdividida desde
1993 em 68 conselhos locais ou localidades. Esta é a forma mais básica de divisão administrativa, não existindo níveis intermédios entre o nível nacional e os conselhos locais. A seguinte lista está dividida por ilha:

[editar] Geografia
Ver artigo principal: Geografia de Malta
Malta tem um clima mediterrâneo, com invernos amenos, verões quentes e secos, e chuvas de 510 mm em média. Cerca de 40% da terra é cultivada, principalmente com trigo, batata, tomate e vinhas. O turismo é uma das principais fontes de renda.
Maquinaria, bebidas, tabaco, flores, vinhos, artigos de couro e batatas representam as principais exportações.

[editar] Economia
Ver artigo principal: Economia de Malta
Malta produz apenas 20% das reservas alimentares que consome, tem recursos de água potável limitados e nenhuma fonte de energia doméstica. Adivinha-se assim uma economia marcada pela dependência externa e de importações, sendo que a manufatura eletrônica e têxtil, e o turismo são as suas principais fontes de rendimento.
A preparação para a sua entrada na União Européia processou-se por trâmites relativos à privatização de empresas estatais e à liberalização da economia de mercado. O país permanece, contudo, dividido quanto à adesão à UE, já que a insistente crise econômica mundial tem atrasado o ritmo das exportações, turismo e crescimento geral.
A economia maltesa é baseada na indústria, no comércio e nos serviços financeiros que melhoram significativamente a economia do país. Malta tem grandes recursos tecnológicos. Assim, por estar localizada entre África e Europa, possui comércio de alto nível, com joalherias, bancos e restaurantes. As principais indústrias de Malta são a alimentícia, a eletrônica, a naval, a calçadista, a têxtil e a pesqueira, além de haver serviços financeiros na capital e nas principais cidades. A moeda oficial era a lira maltesa, até dezembro de 2007. O
Euro foi adotado como moeda oficial do país em 1 de janeiro de 2008. Estima-se que o Euro fará com que a economia maltesa cresça 12% ao ano, superando as taxas de crescimento de China, Coréia do Sul e Índia, além disso, o governo tenta liberar a exploração e o refino do petróleo. Devido ao seu limitado tamanho (316 km²) o país não tem espaço suficiente para a agricultura, sendo obrigado a importar vários produtos agrícolas. A previsão é de que a economia maltesa cresça 7,8% em 2007.

[editar] Demografia
Ver artigo principal: Demografia de Malta
A população de Malta está estimada em 399 867 pessoas que são, na sua grande maioria, habitantes das áreas urbanas. Etnicamente, 95% são naturais de Malta e os restantes são ingleses ou descendentes de italianos, além de alguns italianos e espanhóis. Malta é um dos países com maior densidade populacional do mundo, com cerca de 1,265 habitantes por quilómetro quadrado. As línguas oficiais são o inglês e o maltês.

Demografia de Malta, ano de 2005; Número de habitantes em milhares.

[editar] Cultura
Ver artigo principal: Cultura de Malta

[editar] Malteses famosos
Os principais malteses famosos são:
Girolamo Abos (1715-1760) - compositor
Giuseppe Abos (1708-1776) - compositor
Eddie Fenech Adami (1934-) - primeiro-ministro, presidente (2004-)
Mario Azzopardi (1950-) - diretor
Agatha Barbara (1923-2002) - presidente
Paul Boffa (1890-1962) - primeiro-ministro
Joe Borg (1952-) - político
George Borg Olivier (1911-1980) - primeiro- ministro
Ruzar Briffa (1906-1963) - poeta
Francesco Buhagiar (1876-1934) - primeiro- ministro
Giuseppe Calì (1846-1930) - pintor
Charles Mario Camilleri (1931-) - compositor
Enrico Mizzi (1885-1950) - primeiro-ministro
Edwige Fenech (1948-) - atriz
Dom Mintoff (1916-) - político
F. V. Schira - compositor
Ira Losco - cantora
Immanuel Mifsud - autor
Joe Sacco (1960-) - cartonista
Michael Mifsud (1981-) - futebolista

Romenia


A Roménia (português europeu) ou Romênia (português brasileiro) (em romeno: România) é um país da Europa Oriental limitado a norte e a leste pela Ucrânia, a leste pela República da Moldávia e pelo mar Negro, a sul pela Bulgária e a oeste pela Sérvia e pela Hungria. A sua capital, e também maior metrópole, é a cidade de Bucareste.
A Romênia faz parte da
União Européia desde 1º de janeiro de 2007. Seu território é o nono mais extenso da UE, e sua população a sétima maior. Também é membro da OTAN desde 29 de março de 2007. Além disso, compõe a União Latina, a Francofonia e a OSCE.
Índice[
esconder]
1 Etimologia
2 História
3 Política
4 Subdivisões
5 Geografia
6 Economia
7 Demografia
8 Cultura
8.1 Feriados oficiais
8.2 Outras datas oficiais
8.3 Festas tradicionais
9 Referências
10 Ver também
11 Ligações externas
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[editar] Etimologia
O
nome Roménia vem de Roma ou do Império Romano (Oriental) e enfatiza as origens do país como província do Império Romano. Na Antiguidade Tardia, o Império Romano era frequentemente chamado de Romania em latim. Alguns historiadores afirmam que o Império Bizantino medieval deveria ser chamado propriamente de Romania, mas isso não foi aceite. O nome "Romania" também é usado para o grupo de terras europeias onde apareceram as línguas românicas.

[editar] História
Ver artigo principal: História da Romênia
A confederação tribal dos Getas foi encontrada por Dario na sua campanha nos Balcãs em 531 a.C..Os dácios foram derrotados pelo Império Romano no governo do imperador Trajano em duas campanhas que se estenderam de 101 a 107, e o centro do reino dos dácios tornou-se a província romana da Dácia. As campanhas góticas e cárpicas nos Bálcãs durante 231 - 275 forçaram o Império Romano a reorganizar uma nova província romana da Dácia ao sul do Danúbio, fazendo com que a antiga Dácia se tornasse o reino dos godos até o final do século IV, quando foi incluído no Império Huno. Os gépidas e os avaros governaram a Transilvânia até o século VIII, quando os búlgaros incluíram a Romênia ao seu império até o ano 1000. Os pechenegas, os cumanos e os uzes também são mencionados por crônicas históricas no território da Roménia até a fundação dos principados valáquios da Valáquia por Basarab, e da Moldávia por Dragos durante o século XIV. Na Idade Média, os romenos viveram em três principados distintos: Valáquia, Moldávia e Transilvânia.
A
Valáquia e a Moldávia encontraram-se sob a suserania do Império Otomano nos séculos XV e XVI, respectivamente, com autonomia interna e breves períodos de independência, com a Moldávia perdendo seu território oriental da Bessarábia para o Império Russo em 1812, seu território setentrional de Bucovina para o Império Austríaco em 1775 e seu território sudeste de Bugeac para o Império Otomano.
A Transilvânia caiu sob controle da
Hungria no século XII (desde 1300, a Hungria e a Transilvânia tornaram-se possessões da Casa de Anjou, de Habsburgo, e do Sacro Império Romano-Germânico), tornando-se um principado sob a suserania do Império Otomano em 1526, após a Batalha de Mohacs. No final do século XVIII, o Império Austríaco (desde 1867, Áustria-Hungria) incluiu a Transilvânia nas suas fronteiras.
A Roménia moderna nasceu quando os principados da Moldávia e da Valáquia fundiram-se em
1859 e a sua independência foi ratificada pelos Grandes Poderes em 1877. Um príncipe da casa alemã do Hohenzollern recebeu a coroa do reino da Roménia, tornando-se rei e chamava-se Carol I.
Após a
Primeira Guerra Mundial (na qual a Roménia participou aliando-se às potências da Tríplice Entente), com a desintegração do Império Russo dos Romanov e do Império Austro-Húngaro dos Habsburgo, a Romênia viu a sua área de soberania duplicada com as aquisições da Transilvânia e da Bessarábia.
A Bessarábia, a
Bucovina do Norte e a Bugeac foram incorporados pela União Soviética em 1940, compreendendo principalmente a actual República da Moldávia com a Bugeac e a Bucovina do Norte integradas na Ucrânia.
Após a
Segunda Guerra Mundial, a Roménia tornou-se um estado comunista sob directo controlo económico e militar da U.R.S.S. até 1958. O governo ditatorial do presidente Nicolae Ceauşescu (1965-1989) foi derrubado com a Revolução Romena de 1989; muitos dos que derrubaram Ceausescu, na sua maioria sociais-democratas, integraram o governo eleito democraticamente até 1996, quando Emil Constantinescu foi eleito presidente por uma coligação de centro-direita. Em 2000, os social-democratas retornaram ao poder, com Ion Iliescu. As eleições de 13 de Dezembro de 2004 deram a vitória a Traian Băsescu, do liberal Partido Democrata através da coalizão de direita "Aliança da Justiça e Verdade".
A 1 de Janeiro de 2007, a Roménia adere à UE juntamente com a Bulgária.
Veja-se também:
Lista de reis da Romênia

[editar] Política
Ver artigo principal: Política da Roménia
A Romênia é uma república democrática. O poder legislativo do governo romeno consiste de duas câmaras, o Senat (Senado), que possui 137 membros (relativo a 2004), e a Camera Deputaţilor (Câmara dos Deputados), que possui 332 membros (relativo a 2004). Os membros de ambas as câmaras são escolhidos em eleições realizadas a cada quatro anos. O presidente, chefe do poder executivo, também é eleito pelo voto popular, a cada cinco anos (até 2004 eram de quatro em quatro anos). O presidente nomeia o primeiro-ministro, que dirige o governo, cujos membros são por sua vez nomeados por ele. O governo é sujeito a um voto parlamentar de aprovação.

[editar] Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões da Roménia - Condados da Romênia
Administrativamente a Roménia é dividida em 41 judeţe, ou condados, e existe o município de Bucareste (Bucureşti, em romeno) - no qual está a capital.
Os condados são (por ordem alfabética):

Ver artigo principal: Geografia da Romênia
Uma grande parte das fronteiras da Roménia com a Sérvia e a Bulgária seguem o curso do Danúbio. No Danúbio vai desaguar o rio Prut, que serve de fronteira com a República da Moldávia. Os montes Cárpatos dominam a parte ocidental da Roménia, com picos de até 2.500 metros. O mais elevado, o Moldoveanu, atinge os 2.544 metros. As principais cidades são a capital, Bucareste, Braşov, Timişoara, Cluj-Napoca, Constanţa, Craiova, Iaşi, Brăila e Galaţi.
Economia
Ver artigo principal: Economia da Roménia
Após o colapso do Bloco Soviético em 1989-91, a Roménia foi deixada com uma base industrial obsoleta e um padrão de capacidade industrial totalmente inadequado às necessidades da população. Em Fevereiro de 1997, a Roménia iniciou um grande programa de reformas estruturais e estabilização macroeconómica. Mas as reformas não mostravam clareza. Os programas de reestruturação incluíam liquidar grandes indústrias de energia intensiva e reformas importantes nos sectores financeiro e agrícola. A economia atrasada e instável da Roménia tem-se transformado numa economia com estabilidade macroeconómica com alto crescimento e baixo desemprego. A Romênia alcançou um acordo com o FMI em Agosto para um empréstimo de US$ 547 milhões, mas a liberação da segunda parcela foi adiada em Outubro devido a exigências de empréstimo não-resolvidas do sector primário e diferenças sobre as despesas orçamentais. Bucareste evitou o não-pagamento das dívidas do meio do ano, mas teve que reduzir significantemente as reservas para tal; as reservas giravam em torno de 1,5 bilhão de dólares por ano em 1999. As prioridades do governo incluíam: obter um empréstimo renovado com o FMI, apertar as políticas fiscais, acelerar a privatização e reestruturar empresas não-lucrativas.
2002 e 2003 foram anos economicamente bem sucedidos, e actualmente o crescimento do PIB está previsto para ser de 4.5% ao ano. A economia cresceu 6.6% na primeira metade de 2004, e 7.0% (ano sobre ano) no segundo trimestre de 2004, marcando a maior taxa de crescimento na região. O salário bruto médio por mês na Romênia é de 8.392.766 lei, conforme outubro de 2004, um aumento de 2.1% sobre o mês anterior. Ele equivale a US$283.54, 213.60 euros e 360.21 dólares australianos. O salário líquido médio por mês em Janeiro de 2004 era de 6.071.211 lei. O crescimento do PIB deve ficar por volta de 8% em 2004 e por volta de 6-7% em 2005. O desemprego na Romênia está nos 6.2% (2004), valor muito baixo se comparado a outros países europeus. A Roménia foi convidada pela União Européia em dezembro de 1999 a iniciar as negociações de entrada. A sua adesão foi aprovada em 2005 junto com a Bulgária.
Apesar das nítidas melhorias, a Roménia ainda enfrenta vários problemas-chave: corrupção elevada em quase todos os níveis da sociedade, falta de transparência a respeito dos gastos públicos, falta de competitividade económica - especialmente no sector agrícola -, um certo grau de
desemprego em áreas rurais e um ritmo lento de reformas no sector público da economia. A liberdade de imprensa geralmente é garantida, mas algumas pressões económicas e administrativas determinam que a mídia reflicta especialmente os aspectos positivos ou neutros da sociedade ao invés dos aspectos negativos ou críticas dirigidas ao governo. A Roménia recebeu em outubro de 2004 a muito desejada "economia de mercado funcional" pelos oficiais da UE, com algumas reservas - relacionadas especialmente aos aspectos mencionados acima.

[editar] Demografia

Evolução da demografia da Roménia (1961-2002)
Ver artigo principal: Demografia da Romênia
Grupos étnicos (2002 est.):
romenos 89.5%
húngaros 6.6%
ciganos 2.5%
ucranianos 0.3%
alemães 0.3%
russos 0.2%
turcos e tártaros 0.2%
outros 0.4%
Religiões (2002 est.):
Ortodoxa Romena - 86.7%
Católica Romana - 4.7%
Protestante - 4.2%
Católica Grega - Uniate - 0.9%
A
língua oficial é o romeno, uma língua românica da subfamília itálica, da família dos idiomas indo-europeus.
As Minorias consideráveis de
húngaros e descendentes alemães, principalmente na Transilvânia, também falam húngaro e alemão. Outros grupos étnicos incluem ciganos e nativos dos países vizinhos à Roménia. O verdadeiro tamanho da população cigana é desconhecido.
A maioria dos romenos é membro da Igreja Ortodoxa Romena, que é uma das igrejas do
Cristianismo Ortodoxo Oriental. O Catolicismo (tanto o católico romano como o católico romeno) e o Protestantismo também estão representados, principalmente nas áreas habitadas pela população mais próxima da influência ocidental. Em Dobruja, a região situada na costa do Mar Negro, há uma pequena minoria muçulmana (de etnia turca e tártara), uma remanescente do governo otomano e de migrações da Criméia.

[editar] Cultura
Ver artigo principal: Cultura da Romênia
A população romena tem o costume de freqüentar feiras em vez de ir às lojas. Essas feiras são geralmente artesanais. A Roménia é um país com um grande número de castelos, sendo alguns constituídos de madeira e muito bem conservados ao longo dos séculos. Esses castelos atraem muitos turistas durante todo o ano. O castelo mais visitado é o famoso Castelo de Bran onde, segundo a tradição, viveram o Conde Drácula e Elisabeth Bathory.

[editar] Feriados oficiais
Data
Nome romeno
Nome em português
Notas
1 de Janeiro
Anul nou
Dia de Ano Novo
Abril/Maio
Paştele
Páscoa
O feriado oficial é a Páscoa Ortodoxa. Embora as festas durem três dias, só o domingo e segunda-feira de Páscoa são feriados.
1 de Maio
Ziua muncii
Dia do Trabalhador
Dia Internacional do Trabalhador
1 de Dezembro
Ziua naţională (Ziua unirii)
Feriado Nacional (Dia da União)
Celebra a união da
Transilvânia com o Reino da Roménia, o acto fundador da Roménia moderna (1918)
25/26 de Dezembro
Crăciunul
Natal
Tanto o dia de Natal como o dia seguinte são feriados.

[editar] Outras datas oficiais
Data
Nome romeno
Nome em português
Notas
26 de Junho
Ziua Tricolorului
Dia da
Bandeira
29 de Julho
Ziua Imnului naţional
Dia do
Hino Nacional
Data em que Deşteaptă-te, Române! foi pela primeira vez executado, em 1848 em Râmnicu Vâlcea
8 de Dezembro
Ziua Constituţiei
Dia da
Constituição

[editar] Festas tradicionais
Data
Nome
Notas
1 de Março
Mărţişorul
Festival da Primavera

[editar] Referências
A Biblioteca Digital Romena (em romeno)

[editar] Ver também
Lista de romenos
Música da Romênia
Literatura da Romênia
Arte da Romênia
Tradições natalinas na Romênia
Turismo na Romênia
Lista de Cidades romenas
Rios da Roménia
Lagos da Roménia
Comunicações na Romênia
Transporte na Romênia
Forças militares da Romênia
Relações estrangeiras da Romênia
Lista de tópicos relacionados com a Romênia
Feriados na Romênia
Lista de parques nacionais da Romênia